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Gestão financeira: quais os erros mais comuns?

A gestão financeira de um negócio é uma das peças-chave que determina o sucesso ou fracasso da empresa. Já ouviu a frase: “Errar é humano, mas persistir no erro é tolice”? Bom, ela faz ainda mais sentido quando aplicamos ao mundo corporativo, afinal, administrar um negócio não é uma tarefa fácil e os erros, por menores que sejam, podem trazer consequências graves à saúde financeira de uma empresa.

Por isso, se você está em um momento de controle de gastos e, principalmente, de buscar alternativas para melhorar a saúde financeira do seu negócio, separamos os principais erros que são cometidos na gestão financeira de uma empresa para te ajudar a evitá-los.

Endividamento excessivo

Em 2021, de acordo com estudo realizado pelo Serasa Experian, o nível de endividamento das empresas brasileiras atingiu um número recorde de 57,9%, maior resultado desde 2008, início da série histórica do estudo. A pesquisa também revelou que, desde 2019 o nível de endividamento vem aumentando, marcando 48,1% em 2020.

Neste cenário que vem se tornando cada vez mais comum, é preciso ligar o sinal de alerta. Empresas que se endividam em excesso, tem grandes chances de enfrentar dificuldades financeiras no futuro. Isto é, se o negócio não conseguir gerar um fluxo de caixa que seja suficiente para cobrir as despesas e, imprescindivelmente, pagar os juros alto da dívida, ele pode se deparar com riscos graves, como a falência.

Má gestão de fluxo de caixa

Um dos principais e mais comuns erros é não possuir o controle adequado do fluxo de caixa da empresa. E, como mencionado anteriormente, esse erro pode levar a muitos outros, como a falta de dinheiro para pagar contas e obrigações financeiras, resultando em endividamento, por exemplo, e dificultando o planejamento financeiro a longo prazo.

Falta de planejamento financeiro

Toda empresa precisa de um planejamento financeiro estruturado para que o negócio amadureça e cresça de forma saudável. Esse plano é utilizado como um guia para que o negócio se desenvolva. Sendo assim, a falta dele pode ter impacto direto no sucesso ou fracasso da organização.

Hoje, ainda encontramos empresas que não possuem esse plano ou, em muitas das vezes, desenvolvem algo que não é alinhado às metas ou realidade da organização. Isso envolve a ausência de um orçamento, metas financeiras claras e, primordialmente, a análise regular do desempenho financeiro. A consequência é previsível, as empresas ficam mais suscetíveis a imprevistos e dificuldades financeiras.    

Não acompanhar métricas financeiras

Para que um plano seja executado de forma eficaz, é preciso entender se ele está sendo bem desenvolvido. E, para isso, a mensuração deve ser possível. E, não apenas possível, ela precisa ser acompanhada de perto e com frequência.

A falta de monitoramento de métricas como a margem de lucro, retorno sobre investimentos e índices de liquidez, podem resultar em problemas financeiros que não foram previstos ou identificados previamente.

Todos os pontos abordados até o momento são considerados os mais comuns em organizações. E, mesmo que cada empresa seja única e enfrente desafios financeiros específicos, é importante ter ciência dos erros comuns, pois quando surgirem, podem ser evitados, afinal um cenário previsto, por mais complexo que seja, tem mais chances de ser controlado/enfrentado.

 

 

  Fernando Cavalcanti
  Economista e sócio do NWGroup

 

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